Eu sou um poeta! Mas será mesmo poesia o que escrevo? Talvez não. Nem poesia nem poemas. Mas se meus textos não são isso então o que são? O que eles fazem de mim?
Fazem de mim são! Mas é coisa de gente sã dizer tudo que pensa e sente assim? É, talvez não. Mas se eu não escrevesse talvez eu já não fosse tão são afinal.
Então o que é que eu escrevo? Vida, e digo. Eu escrevo a vida. A minha vida e também daqueles que sofrem do sentimento.
Eu deixo nas linhas do caderno, manchas de tinta da caneta e pedaços do meu eu.
A vida então é poesia? Sim. E essa poesia somos nós mesmos que escrevemos, todos os dias. Do amanhecer ao anoitecer, escrevemos novas poesias de nossas vidas.
Então eu sou poeta afinal. Do tipo diferente. Eu sou poeta da vida!
E como eu há tantos outros. Espalhados pelo mundo, deixando também pedaços deles para serem lidos.
Somo todos poetas da mais bela, longa e complicada poesia.
Somos todos poetas da vida.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Como Esquecer?
Tua voz ficou na minha
cabeça
Como a mais bela música já
criada
Como o canto dos pássaros no
verão
Misturados ao som do mar
Teu cheiro ficou em minhas
roupas, cobertas e travesseiros.
É como o aroma de mil rosas
Trazido pela leve brisa de
inverno.
Seu toque ficou gravado em
minha pele,
Minha boca e minha alma.
Suave e refrescante como a
mais rica das sedas.
Como pode pedir-me para
esquecer?
Como poderia eu esquecer tal
perfeição?
Como esquecer se não
morrendo?
E a cada dia morro mais um
pouco.
Mas morro de amores
E por esses amores, não
consigo esquecer.
Como esquecer?
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